domingo, 17 de maio de 2009

O MONTE DOS VENDAVAIS, de Emily Brontë


Esta obra escrita em 1848 é um clássico da literatura universal. Uma história de amor, paixão, vingança e ódio que se desenrola num local ermo, isolado da civilização, e no qual desfila um reduzido número de personagens. É assombrosa a forma como, pegando em tão pouca gente e colocando-a a viver num local tão isolado, Emily Brontë conseguiu fazer um retrato tão perturbantemente fiel da alma humana.

É um livro intemporal, que manter-se-á actual por muito tempo, talvez enquanto existir humanidade, pois ali encontramos todos os sentimentos e emoções humanas, incluindo o mal. De qualquer forma, desengane-se aquele que vem em busca de ódio e maldade puras. Aqui também há amor, os maus também sabem amar. E também há pessoas boas. Não há é pessoas livres de maldade, como também não as há no mundo real.
Conta-se aqui a história de um menino adoptado – Heathcliff – e das injustiças de que foi vítima. Conta-se depois como este menino cresceu e como executou a sua vingança. Há ainda a história de Catherine, a única verdadeira amiga da infância de Heathcliff, e da sua filha, com o mesmo nome. Contam-se as histórias das duas famílias: a do Monte dos Vendavais e a da Herdade dos Tordos. Conta-se, apesar de tudo, uma história de amor.


Um livro que nos prende da primeira à última página.


Este livro foi adaptado para cinema por Peter Kosminski e conta com as fantásticas interpretações de Juliette Binoche e Ralph Fiennes.

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