Ao lermos a A Lua de Joana não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que é realmente importante na vida. Porque este livro nos alerta para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena.
Pe. Vitor Feytor Pinto
Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser) porque Joana escreve cartas para uma amiga que já morreu. Conta-lhe todos os acontecimentos do seu dia-a-dia. É interessante ver o desenrolar da vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos.Apesar de tudo, este livro mostra-nos a realidade dos dias de hoje: o grande flagelo que a droga é para todos - para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro. Joana é também uma excelente aluna, reconhecida por todos e acarinhada pelos professores e amigos, mas a sua melhor amiga já não faz parte da escola, já não faz parte, da turma, nem partilha a sua mesa nas salas de aula.
No decorrer desta história Joana tenta agir com normalidade apoiando-se sempre na sua avó, sendo esta a sua única conselheira. Este livro age também como alerta aos pais desatentos. Os pais de Joana sentiam nela uma pessoa adulta responsável, logo pensavam que não tinham que se preocupar com ela. Também não eram propriamente presentes, o seu pai é um médico prestigiado, passa a vida fora em reuniões, visitas ao domicilio e raramente está presente , já a sua mãe é dona de um pronto-a-vestir, preocupadíssima com o seu outro filho, irmão de Joana, cuja relação era um tanto ou quanto critica.
Uma história bem real.
Sem comentários:
Enviar um comentário