quarta-feira, 2 de junho de 2010

Crónica dos Bons Malandros, de Mário Zambujal


Crónica dos Bons Malandros, tal como o nome indica, é uma espécie de crónica de um assalto que correu mal. Depois de nos apresentar a quadrilha, o narrador dedica um capítulo a cada elemento, contando a sua história e as circunstâncias que o tinham levado à quadrilha. Assim, vamos conhecendo cada um dos malandros, vítimas da sociedade e das circunstâncias da vida. Vão sobrevivendo fazendo pequenos furtos, mas um dia recebem uma proposta tentadora, para assaltarem o museu Gulbenkian. Depois dos receios iniciais, devido à reconhecida incompetência, decidem aceitar o "trabalho" que lhes iria garantir a "reforma". Só no último capítulo temos acesso à descrição do assalto, que corre mal e que acaba com a morte de Renato e Marlene.
Trata-se de uma obra marcada pela simplicidade da escrita e, sobretudo, pelo humor provocado pela linguagem e pelas cenas caricatas em que as personagens se vêem envolvidas.
No final, podemos concluir que afinal, até há bons malandros, pois não podemos deixar de sentir pena das personagens.

João Bentes, 10.º A

O enigma e o espelho, de Jostein Gaarder


Não é habitual falar-se de morte, nem propriamente da vida, e este livro relembra-nos que temos de coexistir com esses temas, e também com perguntas sobre a existência ou não de vida após a morte, do pensamento, da alma humana, dos nossos sonhos. O importante da leitura desta história é o facto de nos mostrar uma realidade que nos diz que se falarmos com as crianças sobre a morte, a doença e tudo o que é importante na vida, elas tornar-se-ão mais receptivas aos problemas e às dúvidas.
A história faz-nos pensar e põe-nos no lugar de uma criança que, embora muito pequena, já enfrenta uma doença e até a morte. O escritor, ao introduzir visitas e diálogos de um anjo com uma menina, e ao transformar, no final da história, a menina num anjo, ajuda a encarar a morte de uma maneira mais esperançada.

Joana Pereira, 10.º A

O amor está no ar, de Dorothy Koomson

Este é um livro bastante leve, bastante fácil de ler, e que desde as primeiras palavras me agarrou. Apesar disso, estava à espera de algo diferente. Quando li a sinopse pensei que fosse um livro mais mágico. No entanto, o livro não tem nada disso. Sinceramente, não creio que Ceri seja a personagem apresentada na sinopse. Conhecêmo-la bastante bem ao longo do livro o que está muito bem feito. É apenas uma mulher normal que tem o dom de ajudar as outras pessoas, o que a torna diferente, mas ainda assim uma mulher igual às outras.
Este livro é extremamente engraçado. A autora escreve de forma emocionante e simples. Trata-se de uma obra divertida, sem quaisquer preconceitos, cuja leitura aconselho.

Ana Nascimento, 10.º A

Anjos e Demónios, de Dan Brown


Gostei de ler este livro, pois tem um enredo de mistério, suspense e ficção científica. É uma obra bastante interessante e que recomendo, sobretudo a pessoas que se interessam pela ciência, para que também entendam a sua relação com a religião.


Marta Zurrapa, 10.º A

As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain

Gostei bastante de ler esta obra escrita por Mark Twain, que, embora pareça um livro destinado às crianças, é adequado a todas as idades. Cada capítulo destas aventuras é uma "aventura" que ensina lições sobre a importância da amizade e sobre a ideia de liberdade. O autor salienta a excitação e folia da juventude e faz lembrar esse tempo recheado de curiosidade de cada um de nós, quer ainda se encontre na infância, quer não. O livro mostra que todos temos um pouco de Tom Sawyer em nós, e por esta razão, a obra é considerada a maior homenagem à infância jamais escrita.
Ana Saltão, 10.º B