terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Sétimo Herói



Quem não gosta de um belo conto de fadas, romântico, heróico e sempre com um final feliz? Devo dizer que não são a minha perdição, porém este enredo imaginário encontra-se criativamente tecido, conseguindo unir o nosso mundo a um outro mundo paralelo, fazendo- -nos reflectir sobre o actual estado da nossa pequena província situada nos confins do universo.
Jorge, rapaz de 18 anos, foi o escolhido para livrar do mal aquele mundo, onde o céu era tingido de um suave rosa, onde as duas luas proporcionavam um luar perfeito e os campos, as florestas e as criaturas mágicas abundavam. Era, apesar de tudo, um mundo em muitos aspectos semelhante ao nosso, contudo vedado de avanços tecnológicos, pois seriam causadores de guerras e desentendimentos entre populações.
A função do rapazito seria libertar a Princesa das garras de um monstro, chamado Miasma (Mimi para os inimigos; nem quero saber qual seria a alcunha para os amigos) que ameaçava submeter o território de Lysitaya às suas ordens – destruindo os espaços verdes e implementando construções nocivas para o ambiente, destruindo florestas e tentando, a todo o custo, lucrar com a desgraça das populações. Muitos outros heróis haviam padecido ao tentar inverter este cenário caótico, contudo a determinação e astúcia da personagem, que se tornou o Sétimo Herói de Lysitaya, falaram mais alto e deram asas a esta aventura épica criada por João Aguiar.
Infelizmente, penso que existem cada vez menos heróis no nosso mundo dispostos a cometer tais actos para nos livrar do mal e da magia negra que teima em sobrepor-se a tudo e a todos, levando-nos irremediavelmente ao encontro com a desgraça. Assim, penso que este livro nos faculta uma lição moral sobre o que andamos a fazer com o nosso planeta, assim como algumas soluções possíveis para que possamos corrigir a nossa maneira de agir hoje em dia.
Termino com este meu último parágrafo e com a informação recebida de fontes seguras de que o livro, para além de conter um marcador magnético muito simpático, possui um dragão que faz palavras cruzadas, palavrões como “Uliavmerovigiocastricortigundericius” e uma cena com uma elfa (entenda-se por “elfa” o feminino de elfo; ainda pensei em meter elfo fêmea) que, parecendo que não, enriquecem o livro. Se quiserem dar uma olhadela estão à vontade.


Pedro Oliveira, 11ºA

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