A VIAGEM DO ELEFANTE, de José Saramago
Estamos em 1551 e D. João III quer agradar a Maximiliano da Áustria, casado com uma filha do Imperador Carlos V. Oferece-lhe então um elefante indiano, como presente de casamento tardio mas original. Um gesto político numa época de cisões religiosas, em que o paquiderme simboliza o esplendor lusitano.
Esta é a odisseia do elefante Salomão e da sua atribulada travessia pela Europa. Um olhar sobre a humanidade, em que o sarcasmo se conjuga sabiamente com a compaixão pelas fraquezas humanas.
" Se A Viagem for o último, dá-me uma grande satisfação. Porque não sendo um testamento, é, além do mais, uma homenagem à Língua Portuguesa."
José Saramago in Jornal de Letras
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