Miles Kendrick está no Programa de Protecção de Testemunhas para se esconder da Máfia. Mas nenhum programa o protege de ser atormentado pela morte do amigo. Com a ajuda da psiquiatra Allison Vance, Miles tenta agarrar-se ao que lhe resta da sua lucidez para recordar os acontecimentos daquela noite trágica.Depois de um ataque bombista ao seu escritório, Allison morre e Miles vê-se apanhado numa conspiração mortal que se repercute muito para além dos seus piores pesadelos. Perseguido por um ex-detective do FBI, mas apoiado por um ex-soldado e uma mulher reclusa na sua própria casa, Miles tem pela frente uma batalha para recuperar a sua vida – ou para simplesmente se manter vivo.
Conheço poucos escritores que consigam interceptar uma boa história com um suspense arrebatador e um ritmo sem precedentes…o amigo Jeff está quase lá, pois tem evoluído bastante ao longo dos livros que teve a amabilidade de escrever, conseguindo cativar os sentimentos mais íntimos dos leitores e manipular a história de uma maneira inimaginável. Um bem-haja a este homem que ainda vai fazer correr rios de tinta (ou não…).
Neste seu livro, ele tenta despertar em nós, usando habilidosamente as suas personagens, um sentimento cortante e aflitivo, que também nos leva a momentos de coragem e determinação, estruturando e levando o enredo ao limite do imaginável. Através do conhecimento dos nossos medos mais profundos – gerados pelas partidas psicológicas de que as personagens são alvo – consegue gerar conflitos de interesses e intrigas entre eles de modo a que estes ultrapassem as suas dificuldades. Saliento ainda que a forma como as histórias das personagens se entrecruzam é bastante criativa, misturando sentimentos e paixões com a inevitável tragédia em que todos se encontram. Outro bem-haja ao homem que já deve ter as orelhas vermelhas.
MEDO é um livro que até é giro e que, parecendo que não, tem todas estas coisas que se podem resumir de 430 páginas lidas. Agora na parte das ideias soltas, aproveito para referir que este livrinho andou a bisbilhotar em organizações mafiosas, tem aqui cenas puxadinhas (e quando digo puxadinhas é…é cenas de interesse elevado), possui personagens que sofrem de stress pós-traumático (acho que é um sinónimo para “malucas”) e um final extremamente comovente (eu tirei uma foto a mim próprio, porque me encontrava a chorar).
Espero que passem nem que seja uma vista de olhos e não vão logo direitos ao final, porque podem não ter lenços à mão e assoarem-se às mangas é bastante…duvidoso.
Pedro Oliveira, 11ºA
Neste seu livro, ele tenta despertar em nós, usando habilidosamente as suas personagens, um sentimento cortante e aflitivo, que também nos leva a momentos de coragem e determinação, estruturando e levando o enredo ao limite do imaginável. Através do conhecimento dos nossos medos mais profundos – gerados pelas partidas psicológicas de que as personagens são alvo – consegue gerar conflitos de interesses e intrigas entre eles de modo a que estes ultrapassem as suas dificuldades. Saliento ainda que a forma como as histórias das personagens se entrecruzam é bastante criativa, misturando sentimentos e paixões com a inevitável tragédia em que todos se encontram. Outro bem-haja ao homem que já deve ter as orelhas vermelhas.
MEDO é um livro que até é giro e que, parecendo que não, tem todas estas coisas que se podem resumir de 430 páginas lidas. Agora na parte das ideias soltas, aproveito para referir que este livrinho andou a bisbilhotar em organizações mafiosas, tem aqui cenas puxadinhas (e quando digo puxadinhas é…é cenas de interesse elevado), possui personagens que sofrem de stress pós-traumático (acho que é um sinónimo para “malucas”) e um final extremamente comovente (eu tirei uma foto a mim próprio, porque me encontrava a chorar).
Espero que passem nem que seja uma vista de olhos e não vão logo direitos ao final, porque podem não ter lenços à mão e assoarem-se às mangas é bastante…duvidoso.
Pedro Oliveira, 11ºA
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