O tempo entre as costuras é, nas palavras de Fernando S. Dragó, "um romance como os de antigamente".
Trata-se de um bom companheiro para quem gosta de passear pelo passado, imaginando que percorre as ruelas de Tânger (mesmo estando sentado em Lisboa, frente ao Tejo, no Cais das Colunas) ou as grandes avenidas de Madrid durante a Guerra Civil (mesmo vivendo num Portugal em guerra económica).
Olhando para o título, é inevitável associar as linhas do texto aos pontos, pespontos e alinhavos que Sira, a modista que protagoniza esta história de amor, traição, espionagem e guerra, vai tecendo à medida que cresce, amadurece e se transforma aos nossos olhos ávidos de leitores.
Recomendo a quem gosta de histórias habilmente construídas e minuciosamente documentadas.
Ora vejam a frase de abertura e digam se não apetece descobrir a história:
"Uma máquina de escrever arruinou o meu destino."
S.N.
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