terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Os homens que odeiam as mulheres, de Stieg Larsson

Recomendaram-me, há largos meses, este estranho policial. Olhei para o título (no mínimo exótico), para a sombria fotografia da capa, para o aviso amarelo "10.ª edição", para o número de páginas impressas (539!) e deixei-o na estante da livraria.
Quem consegue, hoje, com as vidas tão cheias de pressa e os dias tão agitados, ler um livro de mais de cinco centenas de páginas?
Não sei bem como nem porquê, mas dei comigo há dias a contrariar esta primeira recusa. (Ah! Afinal lembro-me porquê. Uma amiga disse-me "Como eu gostava de ser como a Salander e resolver algumas vinganças tão eficazmente!"). A curiosidade venceu-me e li o livro quase de um só fôlego, madrugada dentro, esquecida de que às oito horas e quinze minutos teria que estar na aula, acordada e vigilante... Claro que nos dias seguintes, sob o efeito de uma poderosa insatisfação, devorei os restantes dois volumes da trilogia Millenium, A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo e A rainha no palácio das correntes de ar.
Recomendo, vivamente.
S.N.

Sem comentários: