terça-feira, 24 de abril de 2012

O Segundo Livro da Ignorância Geral, de John Loyd e John Mitchinson


Trata-se de um livro interessante, com um caráter utilitário, que melhora os nossos conhecimentos e a nossa cultura geral. De facto, não sendo eu muito apreciador de livros de ficção, prefiro este tipo de leitura, mais baseada em factos reais e, preferencialmente, ligados à ciência.
Por outro lado, também gosto da organização do livro. O sistema de perguntas e respostas ajuda na compreensão e na leitura. Como as perguntas estão formuladas de forma a despertar a curiosidade do leitor, é quase irresistível a leitura da pergunta seguinte e, obviamente, da resposta.
Também gostei da linguagem utilizada, que é simples, direta e factual. Isto é, os autores privilegiam os factos, que são transmitidos de forma muito direta, o que nos permite compreender e assimilar a informação. Além disso é totalmente o meu estilo de escrita, cómico e recheado de ironia.
Em síntese, é um livro muito interessante. Depois de o ler fiquei com vontade de conhecer os outros dois, do mesmo género, publicados em Portugal.
João Bentes, 12.º A

Um Natal Que Não Esquecemos, de Jacquelyn Mitchard


Esta história podia ser a de qualquer um: uma doença que chega para abalar e mudar radicalmente a vida de uma família vulgar que se encontra numa época feliz, a época natalícia.
Aconselho a leitura deste livro, pois a autora fez um ótimo trabalho ao mostrar-nos como a vida das pessoas está dependente dos outros e ao revelar-nos as variadas maneiras de lidar com uma notícia de quase sentença de morte.
O mais importante no livro é a maneira como a Laura prepara a família para a sua morte, pois ela interessa-se essencialmente em preparar o marido para o quotidiano.
Esta é uma obra bem conseguida, tem uma história que nos envolve, que tanto nos faz rir como emocionar. Sentimo-nos embalados por toda a história.
Joana Pereira, 12.º A

A Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzales


Este livro foi uma surpresa para mim, comecei a lê-lo com o receio de não gostar porque o tema é bastante pesado e poderia logo nas primeiras linhas colocá-lo de parte, mas, quando dei por mim, já o tinha lido em pouco mais de uma hora.
O relato da Joana explica tão bem por que muitas vezes os adolescentes entram no mundo da droga! Quase sempre através dos outros, ou pelo motivo da exclusão, ou para perceber o porquê.
Foca também a importância que a família tem na perceção deste e de outros problemas que os adolescentes atravessam. A importância de que os pais esteja atentos, disponíveis, que transmitam regras mas também, e igualmente importante, demonstrem afetos, tão importantes na formação dos jovens.
Esta história é infelizmente o retrato de muitas famílias, devido à correria com que se vive o dia a dia, quase sem tempo para que se reunam numa simples refeição familiar. Que estas histórias sirvam de alerta para que as famílias se reorganizem e determinem prioridades, porque mais importante que a carreira, são os filhos e a família.
Na contracapa deste livro está escrita uma mensagem do Padre Feytor Pinto e que resumidamente diz qual a intenção desta história. "Ao lermos A Lua de Joana, não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que realmente é importante na vida. Este livro alerta-nos para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena...".
Sara Costa, 12.º B 

Esteja eu onde estiver, de Romana Petri


Pessoalmente, achei a obra bastante interessante, pelo facto de o enredo atravessar várias gerações e momentos que ficaram marcados na história de Portugal, como a Revolução dos Cravos, mas também pelas personagens extremamente bem descritas e caracterizadas.
Eu vejo este livro como uma homenagem a Lisboa e, principalmente, à maternidade e a todos os sacrifícios que esta exige. Nas palavras de Romana Petri, "isto não é a maternidade, é a epopeia da maternidade".
Ana Saltão, 12.º  B

O Código Da Vinci, de Dan Brown


Com a leitura deste texto pude conhecer melhor parte da história das obras de arte e o seu mistério. Também consegui encontrar algumas explicações que considero lógicas e com fundamento para alguns assuntos respeitantes à religião.
Gostei de ler este livro e confesso que me despertou muita curiosidade para ler as outras obras do autor, visto que Dan Brown se costuma focar em assuntos polémicos e faz muita pesquisa para tentar explicar certos temas. O conhecimento desses assuntos concede-nos um aumento de cultura geral e uma maior capacidade de entender determinados aspetos da História do mundo.
Carlos Cardoso, 12.º B

O Sétimo Herói, de João Aguiar


Eu penso que este livro nos faz pensar na nossa relação com os outros. Mundos diferentes, personagens de aspeto diverso, mas que se relacionam, estabelecem laços, convivem e se tornam amigos. Aceitar a diferença é essencial.
Também neste livro a luta entre o bem e o mal, entre a magia branca e a magia negra nos leva a refletir sobre o combate que todos temos de travar diariamente contra o que não nos parece correto. A força física, mas sobretudo as nossas capacidades intelectuais devem ser colocadas ao serviço do bem.
Por fim, mas não menos importante, uma mensagem de luta pela preservação do meio ambiente. Afinal, Mimi queria destruir espaços verdes, árvores, o meio ambiente, e é isso a que assistimos muitas vezes no nosso mundo, quando paraísos como a Amazónia são destruídos por "monstros" sem escrúpulos.
Um indivíduo tímido, "olhos duplos", intelectual, que parte à aventura com um exemplar de A Ilíada e outro de A Odisseia, pode tornar-se num herói.
Todos nós podemos ser heróis, de espírito aberto à aventura e sempre procurando lutar pelas causas justas.
João Sousa, 12.º B