quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Aquele livro especial...




A meu ver, a leitura é muito importante para todos, desde os mais novos aos mais velhos. Um livro pode trazer-nos algo que procuramos, como, por exemplo, harmonia, tranquilidade, paz de espírito... Pode até responder-nos a perguntas que nos inquietam ao longo da vida.
Existem sempre livros que retratam um pouco de cada um de nós e quando um leitor encontra o "seu livro", ao ler as suas páginas, mergulha na história, podendo assim reflectir sobre a sua vida. Sempre que um leitor necessitar de respostas, poderá encontrá-las relendo o "seu livro".
Eu, por exemplo, identifico-me bastante com o livro A Lua de Joana, e sempre que algo de mau ou até mesmo de bom me acontece, releio aquele livro. Ele ajuda-me a encontrar a razão para "aquilo" estar a acontecer. Tal como isto acontece comigo, acredito que cada pessoa, sempre que precisar, deverá reler o "seu livro".
Um livro é um amigo, pois ouve-nos, percebe-nos e responde-nos sem nos julgar, humilhar ou maltratar. A leitura é, e sempre será, um bem essencial para todos aqueles que acreditam que existe aquele livro especial.
Catarina Grilo, 10ºA

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Sétimo Herói



Quem não gosta de um belo conto de fadas, romântico, heróico e sempre com um final feliz? Devo dizer que não são a minha perdição, porém este enredo imaginário encontra-se criativamente tecido, conseguindo unir o nosso mundo a um outro mundo paralelo, fazendo- -nos reflectir sobre o actual estado da nossa pequena província situada nos confins do universo.
Jorge, rapaz de 18 anos, foi o escolhido para livrar do mal aquele mundo, onde o céu era tingido de um suave rosa, onde as duas luas proporcionavam um luar perfeito e os campos, as florestas e as criaturas mágicas abundavam. Era, apesar de tudo, um mundo em muitos aspectos semelhante ao nosso, contudo vedado de avanços tecnológicos, pois seriam causadores de guerras e desentendimentos entre populações.
A função do rapazito seria libertar a Princesa das garras de um monstro, chamado Miasma (Mimi para os inimigos; nem quero saber qual seria a alcunha para os amigos) que ameaçava submeter o território de Lysitaya às suas ordens – destruindo os espaços verdes e implementando construções nocivas para o ambiente, destruindo florestas e tentando, a todo o custo, lucrar com a desgraça das populações. Muitos outros heróis haviam padecido ao tentar inverter este cenário caótico, contudo a determinação e astúcia da personagem, que se tornou o Sétimo Herói de Lysitaya, falaram mais alto e deram asas a esta aventura épica criada por João Aguiar.
Infelizmente, penso que existem cada vez menos heróis no nosso mundo dispostos a cometer tais actos para nos livrar do mal e da magia negra que teima em sobrepor-se a tudo e a todos, levando-nos irremediavelmente ao encontro com a desgraça. Assim, penso que este livro nos faculta uma lição moral sobre o que andamos a fazer com o nosso planeta, assim como algumas soluções possíveis para que possamos corrigir a nossa maneira de agir hoje em dia.
Termino com este meu último parágrafo e com a informação recebida de fontes seguras de que o livro, para além de conter um marcador magnético muito simpático, possui um dragão que faz palavras cruzadas, palavrões como “Uliavmerovigiocastricortigundericius” e uma cena com uma elfa (entenda-se por “elfa” o feminino de elfo; ainda pensei em meter elfo fêmea) que, parecendo que não, enriquecem o livro. Se quiserem dar uma olhadela estão à vontade.


Pedro Oliveira, 11ºA

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero (106 a.C. - 43 a.C)



Como seria o nosso corpo sem alma? Talvez como os pulmões sem ar, uma árvore sem folhas, um céu sem sol, uma noite sem estrelas… Seria, talvez, como uma casa sem livros!...
Um livro é uma espécie de viagem que nos leva a lugares nunca antes imaginados. Pode levar-nos ao céu, levar-nos a voar entre as nuvens, olhando para baixo sem termos medo de cair, voar ao lado de inúmeras espécies de aves, sentindo a brisa no nosso rosto… Pode levar-nos ao mar, para mergulharmos nas suas águas cristalinas, por entre as algas, os corais e os peixes… Pode levar-nos à lua para viajarmos entre as estrelas e (porque não?) por todo o imenso universo!... É de tudo isto que é feita a alma de cada um de nós.
Jessica Lage, 10ºC
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De facto, uma casa sem livros está esvaziada de alma. Os livros contêm muita vida dentro deles, isto é, deles retiramos muitos ensinamentos e muitas experiências já vividas por outros, quer sejam da nossa geração, quer de gerações anteriores. Experiências essas relativas às mais variadas situações da vida, desde o campo da ciência ao campo da literatura.
Os livros numa casa constituem o seu “cérebro”, uma fonte de conhecimento que a enriquece, logo, sem eles, a casa fica certamente esvaziada da sua própria vida!
Ruben Margaço, 10ºB

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um livro é um bom amigo., Jacques-Henri de Saint-Pierre (1737/1814)


Concordo com esta afirmação, pois um amigo é uma pessoa com quem rimos, choramos e, principalmente, com quem nos identificamos. Com os livros, passa-se o mesmo: há livros com os quais choramos, outros com que rimos, e ainda outros com os quais nos identificamos.
Há livros para todos os gostos! Basta procurá-los, tal como acontece com os bons amigos: temos é de saber encontrá-los…

Liliana Madeira, 10ºA

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

UM LIVRO É UMA JANELA PELA QUAL NOS EVADIMOS, Julian Green (1900-1998)


Esta frase de Julien Green indica-me que um livro pode ser a passagem secreta pela qual nós fugimos furtivamente e onde podemos esquecer todas as nossas frustrações. Na afirmação está presente uma metáfora, pois pretende-se comparar um livro a uma janela que, neste contexto, significa a acção ou acto de escapar.
Filipe Margaço, 10ºB
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Um livro? Uma janela? Sim! Um livro é uma janela em direcção à cultura e ao conhecimento. É uma forma de, por momentos, fugirmos da realidade e vivermos noutro mundo; sentirmos algo que nunca antes imagináramos ser possível e que podemos desfrutar com prazer.
Um livro não é um mero conjunto de palavras ao acaso, mas gestos, atitudes, pensamentos, amor, admiração, dedicação, tristeza, angústia, ódio… Tudo isso procura o autor transmitir a nós, leitores, de modo a deixarmo-nos embalar nesse seu mundo misterioso de palavras.
Julien Green define a sua ideia de livro e, tal como ele, também há quem tenha a opinião de que os livros são a melhor forma, quer de adquirir conhecimento, quer de desenvolver a nossa intelectualidade.
Em Portugal, é pena que não se leia mais!... Com um vasto leque de tão bons escritores, devia-se incentivar a leitura das crianças e dos jovens.
Alexandra Videira, 10ºB
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Todos os géneros de livros são, cada um à sua maneira, janelas pelas quais nos evadimos para um mundo que não é o nosso. Um livro pode ser lido por muitas pessoas, mas nenhuma delas imagina a história e as personagens da mesma maneira. Cada um de nós pode viajar sem limites, sem precisar de sair do seu lugar, através apenas da imaginação, saltando por uma janela enorme a que chamamos LIVRO!
Marina Pereira, 10ºC

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Quando lemos um livro, sentimo-nos como se estivéssemos a flutuar pelo mundo da fantasia. Parece que tudo à nossa volta desaparece, e os únicos a terem existência somos nós e o livro. Ler livros é uma actividade muito importante porque, para além de nos enriquecer, tanto em cultura como em imaginação (pois isso vai depender daquilo que lemos), a leitura proporciona-nos uma fuga à realidade do dia-a-dia.
Jorge José, 10º A
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Um livro sempre foi, é, e continuará a ser, um bom meio pelo qual as pessoas podem ir para além da realidade, e é por isso que os livros são tão importantes.
É através de um livro que o respectivo leitor pode dar asas à sua imaginação, sonhar e, até, embrenhar-se de tal forma na história que acaba por vivê-la com todas as emoções e, por vezes, esquece-se de que aquilo tudo não passa de uma fantasia. É através dos livros que fugimos dos problemas e, por vezes, os confrontamos; é neles que podemos sonhar, por exemplo, com um mundo melhor, que nunca teremos na realidade! É o livro que consegue fazer com que as pessoas, principalmente as crianças, sejam mais sonhadoras, contribuindo, também, para que vivam mais alegres e felizes!...
Luís Ferrolho, 10ºA
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Quando estamos a ler um livro é como se entrássemos num mundo de fantasia. Podemos inventar o seu final, feliz ou triste; podemos fingir que somos as personagens desse mesmo livro; podemos ser o herói da história, ou o vilão, ou até mesmo sermos um dos elementos do par romântico da história…
Os trinta minutos consecutivos que, em média, um bom leitor passa a ler, de noite ou durante o dia, são trinta minutos mágicos, em que temos o poder de soltar toda a nossa imaginação e deixá-la voar livremente por aquelas páginas cheias de emoções.
Diogo Teixeira, 10ºA
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Quem não lê é como se ficasse sempre em casa, distante da janela, em que só pode ver uma pequena parte da paisagem e, por isso, limitar-se a uma vida sem grandes objectivos nem sonhos!..
Os livros são, sem dúvida, a janela que nos permite evadir-nos, já que se abrem para nós, de par em par, trazendo-nos o conhecimento, ao mesmo tempo que nos divertem, inquietam, transportam para longe, e fazem sonhar de olhos abertos!

Ana Margarida, 10ºA






domingo, 12 de outubro de 2008

A Lua de Joana


Um dos livros que mais me marcou até à data foi A Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez. O livro marcou-me pela carga de veracidade que contém, já que conta a história de Joana, uma adolescente que, após a morte da sua melhor amiga, decidiu escrever-lhe cartas, de modo a prolongar a amizade que existia entre as duas; mas também na tentativa desesperada de compreender a amiga que se tinha envolvido no mundo da droga, de forma fatal.
Este livro levou-me a reflectir sobre o isolamento e incompreensão em que se encontram muitos adolescentes, e sobre como é tão fácil cair-se na tentação e no vício, um caminho, muitas vezes, sem regresso… É uma lição de vida que vale a pena ler!

Ana Margarida, 10ºA

Marley e eu



Um livro que me marcou foi Marley e eu. Li-o há pouco tempo e, por acaso, na primeira vez em que lhe peguei, nem lhe prestei muita atenção… A história fala de um cão que, ao longo do tempo, conseguiu “ensinar” alguns valores aos seus donos, tais como a lealdade e a amizade. Sendo Marley um cão mal comportado, não seria de esperar que tal acontecesse… Depois de o ler, comecei a olhar para os cães de outra forma, e a tentar descobrir e perceber algumas das suas “atitudes”que, por vezes, parecem ser muito mais do que meros instintos!

Catarina Morgado, 10ºA

Alice entre dois amores


O livro que mais me marcou foi Alice entre dois amores, porque fala sobre uma adolescente que descobre muitos sentimentos e emoções novas ao entrar nesta fase tão especial da sua vida.
Alice chega à conclusão de que precisa de estabelecer prioridades na sua vida, a primeira das quais é conseguir que a sua professora preferida, Miss Summers, se case com o seu pai e se torne sua madrasta, visto que Alice perdeu a sua mãe quando tinha apenas quatro anos. O problema é que o vice-director da escola também quer casar-se com Miss Summers, e esta última parece ter dificuldades em decidir-se. Ao mesmo tempo, Alice enfrenta uma situação delicada na sua vida pessoal: tem dois rapazes interessados nela! Um deles é o seu namorado de sempre, Patrick, o outro é Sam, colega do Clube de Fotografia. Assim, Alice vai ter de decidir com quer ficar e, ao mesmo tempo, fazer de tudo para juntar o seu pai com a sua professora…
No final, ela consegue o que pretende e continua com o seu namorado de sempre, no meio de muitas aventuras, que envolvem, quase sempre, as suas duas melhores amigas… Coisas de adolescentes, sem dúvida!

Marina Pereira, 10ºC

ACONTECEU COMIGO


Não sou grande fã de livros juvenis. É algo que não me atrai muito… Mas também não são aqueles livros escritos em português do século XVI que me cativam!
Eu gosto de livros que falem sobre a vida real, sobre problemas reais, de pessoas reais. É certo que também aprecio histórias com personagens fictícias, mas que tenham problemas reais, e não problemas surrealistas que, na nossa vida real, seriam impossíveis de resolver!
Um dos livros que mais me marcou até hoje foi o livro Aconteceu Comigo. Trata-se de uma compilação de vários relatos de jovens que tiveram de enfrentar várias dificuldades, como a violação, a anorexia, a homossexualidade, problemas familiares, entre outros. Li este livro porque, na altura, estava a escrever uma peça de teatro, e precisava de alguma inspiração para cumprir o meu objectivo: escrever sobre problemas reais, de jovens reais, e o livro em questão revelou-se uma ajuda preciosa, ao mostrar-me os verdadeiros obstáculos com que os jovens podem deparar-se.


Jessica Lage, 10ºC



quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ELIZABETH, A IDADE DO OURO





O livro Elizabeth, A Idade de Ouro é um romance, de Tasha Alexander, que remonta a um período de guerras religiosas.
Em Inglaterra, reina uma rainha protestante que luta contra os católicos Espanhóis, sendo o seu principal inimigo, o Rei Filipe. A corte relembra frequentemente à rainha que deveria casar-se e deixar descendência, o povo chega mesmo a apresentar-lhe uma petição a exigir-lhe que case.
Entretanto, Isabel era alvo de conspiração por parte de Maria I (Maria é a ex-rainha da Escócia e prima de Isabel I). Depois de vários ataques à rainha, por parte de Maria I, os conselheiros pedem-lhe para mandar executar Maria I. Porém, Isabel não concorda de imediato, pois lembra-se do que aconteceu à mãe, Ana Bolena, que morreu executada antes de Isabel completar três anos. Ana Bolena tinha sido acusada de adultério.
Isabel apaixona-se por Walter Raleigh, o capitão de um galeão que procura novos territórios para futuras colónias inglesas e que acaba por atracar em Inglaterra. Inicia-se, assim, uma parte do romance, recheada de emoções, sentimentos, ilusões e desilusões…
Raleigh, à medida que se apaixona por Isabel, também se apaixona por Bess, uma rapariga extremamente bonita, e, além disso, a aia preferida da rainha. Raleigh e Bess começam a encontrar-se às escondidas, pois sabem que para uma aia ser cortejada , é necessária a autorização da rainha e ambos sabem que Isabel nunca irá concedê-la, pois também ela ama Raleigh. Ainda assim, Isabel consente que Raleigh e Bess namorisquem, tendo como última finalidade fazer com que Raleigh esteja próximo de si. Entretanto, são encontrados papéis com nomes de portos ingleses que haviam sido atacados por Espanha, tendo este plano de invasão ficado designado por “ A missão de Inglaterra” e sendo Maria I o centro da conspiração.
Os Espanhóis querem o povo de novo nas igrejas, pois Filipe não quer ser governante de hereges.
Raleigh é nomeado capitão da Guarda pessoal da rainha, o que o impede de partir. Maria é executada, depois de se provar o seu envolvimento no atentado à rainha. Gera-se uma guerra entre as forças religiosas dos dois países.
Isabel junta-se ao seu exército em Tilbury para incentivar as suas tropas. É um momento deveras emocionante, que mostra a grande força e determinação que esta rainha impôs.
Raleigh também participa na guerra, pois é um marinheiro hábil, um combatente experiente e alguém capaz de motivar o exército Inglês.
A frota e o exército regressam a casa! A Inglaterra acaba por vencer Espanha. Isabel é aclamada e conquista definitivamente o seu povo.
Trata-se de um livro que cativa desde o primeiro instante, pela forma dinâmica, envolvente, até empolgante, como está escrito. Ao mesmo tempo que aprendemos sobre um período de ouro da História de Inglaterra, acompanhamos a par e passo uma história de amor que acaba por ser posta em causa, quando o destino de uma grande nação toma dianteira.

Elisabete Prudêncio, 11ºC